Palavra do Dia – Terça-Feira
Evangelho (Lc 17,7-10): Naquele tempo, o Senhor disse: «Se alguém de vós tem um servo que trabalha a terra ou cuida dos animais, quando ele volta da roça, lhe dirá: Vem depressa para a mesa. Não dirá antes: Prepara-me o jantar, arruma-te e serve-me, enquanto eu como e bebo. Depois disso, tu poderás comer e beber. Será que o senhor vai agradecer o servo porque fez o que lhe havia mandado. Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer».
Queridos irmãos e irmãs, hoje, dia 12, nós estamos celebrando a memória de São Josafá, bispo e mártir.
Neste dia, celebramos a memória de São Josafá, martirizado por tentar promover a unidade dos cristãos. Também nós somos chamados a sempre mantermos, em nosso coração, primeiramente, a fidelidade ao Papa, vínculo visível da unidade da Igreja.
Todo o aparato da nossa vida espiritual passa pela unidade da Igreja, que tem ali a centralidade no Papa. Assim, irmãos e irmãs, devemos manter a consciência da nossa própria imperfeição, mesmo depois de termos cumprido os mandamentos. É a palavra que nós vamos perceber e ver na liturgia deste dia, que diz o seguinte:
“Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: somos servos inúteis, fizemos o que devíamos fazer” (Lucas17,10).
Presença de Deus
Então, eu retomo com vocês esse pensamento aqui, devemos manter a consciência da nossa própria imperfeição, mesmo depois de termos cumprido todos os mandamentos, depois de que tivermos feito tudo correto, da maneira certinha, ainda devemos manter essa consciência.
Não devemos nos gloriar de fazer o bem ou de bem servir, porque, quando fazemos isso, fazemos, na verdade, irmãos e irmãs, mais do que o nosso dever. É um dever do cristão, é um dever do cristão fazer o bem, ajudar os irmãos, ser presença de ajuda, muitas vezes material, mas quantas vezes também ajuda espiritual.
Quantas vezes o que o irmão precisa é de alguém que apenas pare, ali diante dele, para poder escutá-lo. E, escutando, às vezes, sem dizer uma palavra, você ajudou aquela pessoa que se aproximou de você e ela depois se aproxima, agradece e diz: Nossa, muito obrigado, você me ajudou muito! Mas o que você fez? Você não disse nada, você apenas se colocou ali com um ouvido disponível para a escuta.
Então, no dia de hoje, motivados por esse Evangelho, vivamos essa realidade da ajuda material, como dever de cristão, mas também dessa ajuda espiritual. Quantas vezes nós devemos nos dispor a ser presença, a estar ali e escutar.
Então, irmãos, nós não devemos nos gloriar do bem que fazemos, mas devemos nos gloriar de permanecer sempre na presença do Senhor que nos conduz e nos direciona.
Fazemos o que deveria ser feito. Então, que, neste dia, o Senhor nos conduza, nos abençoe também para que façamos sempre a vontade d’Ele. Façamos o bem na vida dos nossos irmãos e irmãs para que eles sejam abençoados. Assim seja!
Que DEUS abençoe!!!